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Outubro Rosa alerta para importância da prevenção contra o câncer de mama


Os seios são fontes de várias simbologias em diferentes culturas. Motivo de inspiração e desejo, são também o órgão da amamentação, da feminilidade e do prazer. A mama, contudo, adoece. O câncer é o mal que mais acomete essa glândula — 28% do total de tumores —, sendo o tipo que mais provoca a morte de mulheres no Brasil.


Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), a estimativa é de 60 mil novos casos por ano em mulheres cada vez mais jovens. Quanto mais cedo, porém, o diagnóstico, mais chances de cura. A entidade informa que, quando descoberto no início, há 95% de probabilidade de recuperação total.


Com o objetivo de chamar a atenção e divulgar histórias, surgiu, na década de 1990, no Estados Unidos, a campanha Outubro rosa, hoje difundida em diversos países. No Brasil, a primeira iniciativa partiu de um grupo de mulheres, em 2002, e foi marcada pela iluminação rosa do Obelisco do Ibirapuera, em São Paulo — em 2 de outubro, na comemoração dos 70 anos do encerramento da revolução, o monumento ficou iluminado com a cor da campanha. Anos mais tarde, entidades relacionadas ao câncer de mama iluminaram de rosa monumentos e prédios em diversas cidades. Aos poucos, o Brasil foi ganhado a simbólica cor em todas as capitais e o mês de outubro tornou-se símbolo da luta pela prevenção e tratamento. O Ministério da Saúde registra um crescimento de 35% na realização de exames, que passou de 3 milhões, em 2010, para 4,1 milhões em 2016. Até julho deste ano, foram realizados um total de 2,1 milhões de testes.




Perigo

A idade é o principal fator de risco para o aparecimento do câncer de mama, sendo mais comum o diagnóstico após os 60 anos. No entanto, todas as mulheres em qualquer fase da vida adulta estão sujeitas ao desenvolvimento da doença. Fatores como ingestão regular de bebida alcoólica e obesidade, principalmente após a menopausa, contribuem para o aparecimento da doença. Já as causas hereditárias são responsáveis por cerca de 5% a 10% dos casos. Alterações hormonais também podem levar ao câncer. Prevenção

Segundo dados do Inca, 30% dos casos da doença podem ser evitados com mudança de hábitos, unindo alimentação saudável, atividade física regular e manutenção do peso ideal. Outro fator que colabora para a redução dos riscos é a amamentação. Estima-se que, para cada 12 meses de aleitamento, ocorra uma diminuição de 4,3% do risco de câncer de mama.


Quais são os sinais e sintomas do câncer de mama?

- Caroço (nódulo) fixo e geralmente indolor. - Alterações no bico do peito (mamilo). - Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja. - Pequenos nódulos na região embaixo dos braços (axilas) ou no pescoço. - Saída de líquido anormal das mamas





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