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Aplicativo ajuda mulheres a evitar estupro e se deslocarem com segurança


Criado por arquiteta mineira, app Malalai permite a familiares e amigos monitorarem o deslocamento e emite aviso de emergência em casos de iminência de abuso sexual e outros perigos



Com o objetivo de prevenir a violência sexual, diversas mulheres estão encontrando no aplicativo Malalai um aliado para efetuar deslocamentos com mais segurança. Criado pela arquiteta mineira Priscila Gama, ele oferece informações que ajudam na escolha da melhor rota, além de possibilitar que amigos ou parentes monitorem o trajeto e sejam acionados em caso de emergência.


As usuárias do aplicativo têm acesso a um mapa onde é possível consultar informações como iluminação da via, movimentação, existência de ponto comercial aberto, presença de porteiros ou de segurança privada, presença de posto policial e ocorrência anterior de assédio.


Ao mesmo tempo, é possível eleger uma companhia virtual para seguir o trajeto, ou seja, uma pessoa que irá receber mensagens informando detalhes do deslocamento até o destino final.

Há, na ferramenta, um botão de emergência, que permite pedir socorro de forma ágil. Ao ser acionado, um alerta com a localização é enviado para até três pessoas escolhidas. É possível ainda criar um atalho deste botão na tela inicial do celular, para que se possa recorrer a ele mais rapidamente.


O aplicativo ainda está na fase de testes, mas já é bem avaliado. Na Play Store, onde é possível fazer seu download, a média das notas concedidas pelas usuárias é de 4,6, em uma escala que vai de 0 a 5.


Nome

O nome do aplicativo é uma homenagem à paquistanesa Malala, vencedora do Prêmio Nobel da Paz em 2014. Ela é conhecida por sua luta em defesa do acesso das mulheres à educação na região de sua terra natal, no nordeste do Paquistão, controlada por talibãs que impedem meninas de frequentar escolas. Quando tinha 11 anos, Malala começou a escrever para veículos ingleses sobre seu cotidiano. Com o aumento de sua popularidade, ela foi alvo de uma tentativa de homicídio, mas sobreviveu. Hoje, aos 20 anos e jurada de morte em seu país, a paquistanesa mora na Inglaterra, onde lidera um movimento internacional pelo direito à educação.

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